Autor: Stephen Chbosky
Editora: Rocco
Classificação:
Resenha por: Amanda Oliveira
“Porque não há problemas em sentir as coisas. E ser quem você é.” Charlie.
O livro é totalmente escrito em cartas que o Charlie manda para um "amigo" que nós não sabemos quem é, e nem ele sabe. Basicamente, toda semana ele escreve para um desconhecido e fala sobre tudo de sua vida, porque só o que ele quer é alguém que o escute e o entenda.
“Então, esta é minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim.” Charlie.
Charlie é diferente dos outros. Ele tem uma pureza e inocência que nenhum garoto de sua idade tem. Ele é quieto, pensativo, incompreendido, faz tudo para agradar as pessoas e espera que todas elas sejam felizes.
“Ele é invisível. (...) Você vê as coisas. Você guarda silêncio sobre elas. E você compreende.” Patrick.
Nas cartas, ele conta histórias de sua família; da sua irmã complicada, do seu irmão talentoso, do seu avô incomodado e principalmente, da saudade que ele sente da Tia Helen. E até de quem não é de sua família, como seu antigo amigo Michael e seu professor Bill que é seu maior incentivo para a leitura.
E sua vida ganha um sentido maior quando ele conhece Sam e Patrick, e eles se tornam melhores amigos. A partir daí, Charlie começa a descobrir o mundo em companhia de seus amigos, e apesar de seus problemas (psicológicos talvez? não sei bem definir o que ele tem) consegue conquistar todos ao seu redor rapidamente.
“Não há nada como a respiração profunda depois de dar uma gargalhada. Nada no mundo se compara à barriga dolorida pelas razões certas. E essa era ótima.” Charlie.
Recentemente, o livro foi adaptado para o cinema com o perfeito Logan Lerman, a perfeita Emma Watson e o perfeito Ezra Miller no elenco. O filme é incrível também.
“A gente aceita o amor que acha que merece.” Bill.
Enfim, o livro aborda diferentes temas como violência contra mulher, transtorno psicológico, homossexualismo, drogas e outros. E eu li praticamente em um dia, devido a leitura super rápida e o desejo de saber o que vai acontecer depois.
Definitivamente, na companhia de Charlie, Sam e Patrick, esse livro faz qualquer um se sentir infinito.
“Com amor,
Charlie.”
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